domingo, 5 de junho de 2011

[mariles] 23 meses, 100 semanas e 700 dias

Parabéns ao Vi que se tocou de que ontem era uma data tão especial.
Sendo assim, quero registrar o nosso momento.
Mariles tem, portanto, a idade do assunto do post. Anda. Joga pelo
ar uma algaravia de palavras que às vezes quer dizer muito, outras, quer
dizer nada. Canda, é carinhosa, grita mamãe a todo o tempo. Ri muito com
o irmão. Definitivamente, acho que riem mais que brigam.
Cada vez deita-se menos ao chão para chorar suas tristezas. Está se
tornando menos chorona, mais ativa e mais espertinha... Ainda não se
tornou menos arteira, mas deve ser questão de tempo.

Semana passada, foi ao pediatra e ganhou uma receita de 12 dias de
amoxilina. Fui a outro e ganhei uma de um vidro de unkan, ou seja lá
como se escreva isso. Muito melhor!! E, certamente, fará mais efeito.
Bonecão e panelinha, são a combinação da vez. A última é colocar o
bonecão na cadeira para lhe dar de comer. O único problema é quando quer
pegar água da tália para dar de beber ao boneco. Aí, complica!

Em breve, muito breve, vamos para a nova casa. Isso será
magnífico! Ainda não está fechado qual será o seu quartinho. Depende
muito do sexo da Aurora... Ooops, do bebê 3.
Enquanto isso, pequenininha, a vida segue. Estamos juntos, e é o que
importa.

Hoje, quando seu pai saiu com vocês dois para a casa dos avôs,
pensei: lá vai tudo que importa para mim. É tão estranho isso!

Logo, logo vocÊ fará dois ano. Poderia dizer do quanto foi puxado esse
período, mas prefiro dizer do quanto foi inestimavelmente rico. Vocês
são uma dádiva, e nunca terei agradecido suficiente por sua existência.

domingo, 15 de maio de 2011

[mariles] NOtícias de Mariles

Hoje quero falar de Mariles, essa menininha incrivelmente arteira
que Deus colocou em minha família, entre 2006 e 2007.
Quero contar que ela se desenvolva bem, embora não fale ainda. QUe
prodigaliza carinhos, beijos e abraços com estranhos e conhecidos. Que é
dividida em três partes: carinho, arte e lágrimas, sendo igualmente
fácil para acessar essas suas três metades.
Não gosta de bonecas, exceto do bonecão que ganhou no seu primeiro
aniversário. Trata-se de um boneco grande, corpo de pano e extremidades
de borracha, que antes falava, quando balançado, mas que agora, ficou
mudo. Mesmo assim, ela o arrasta pela casa, de par com seu indefectível
travesseiro.
Essa menininha que canta sozinha e que nos comove a todos com o seu
"vosão", uma coisa linda de se ouvir...
Que fala "mamãe" com tal inflexão de carinho e submissão, que é como
se tivesse dito um sermão inteiro; que ri com tal alegria quando vê o
irmão, que nos faz parar para observar seus encontros. Que não pode ver
alguém da família ir embora, que dispara para o beijar e abraçar e dizer
seu "taaaaau" firme e tão, tão delicado. Essa menina a quem, um dia, uma
estranha chamou de "bebesão de caixa", e lhe deu o apelido que mais
combina com ela. Nosso bebesão de caixa, que ri à menor provocação, que
chora à menor contrariedade, que tenta acompanhar, quando me vê tocando
ao violão, que fura as fraldas e não pode ver um balde. Esse bebesão de
caixa, tão gordo e barulhento, tão amoroso e irresistível, que cativa a
quantos quer com um tempo mínimo de contato...
Um ano e dez meses, e parece que foi ontem!... Minha orientadora de
estágio avançado de maternação integral, minha flor de ideal, estrela
guia dos anelos mais santos e intensos da minha vida... O presente que
eu só soube que queria, quando estava ali, raio de esperança na neve, a
mais intensa e revolucionária das auroras desta existência...
Obrigada por hoje. Obrigada por todos os dias. Obrigada por tudo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

[estêvão] [Mariles] Dormindo junto

Deitamos juntos agora. Na cama de casal, nós três esperamos o sono. Kevo
pede ou conta histórias bem baixinho, enquanto Mariles chupa seu dedo e
faz carinho em nós dois. Normalmente o Kevo vai primeiro e, logo depois,
Mariles adormece.
Não raras vezes, é o melhor momento do meu dia. Tão perfeito, tão
simples, tão irretocável, tão íntimo!
HOje deu pena:
- Mamãe, quero ficar perto da senhora...
o problema é que, na noite anterior, eu permiti e Mariles caiu da
cama.
- Não pode, querido. Mariles é pequena, a gente tem que cercar ela.
- Mas, mamãe, eu queria tanto!...

Quero registrar isso. Quero registrar hoje. Quero escrever nós.
Quero que vocês nos vejam agora. Preciso que vocês se lembrem disso, de
terem sido tão incondicionalmente amados e de terem me dado tanta
felicidade...

- Mamãe, por que a senhora gosta tanto de mim?
- Porque eu sou sua mãe.
- Ah, que bom... Eu também gosto muito, muito, muito da senhora,
todos os dias.

E volto à frase:

<br>
Através da imundície e da chuva, através
das lágrimas e através da dor, minha vida não foi em vão; EU TENHO UM FILHO.

<br>

NO caso são dois, mas o sentido permanece intacto.

Meu sol e minha brisa, minha força e minha ternura, eu simplesmente
sou incapaz de agradecer suficiente o simples fato de vocês existirem.
Obrigada. HOje e sempre. Por tudo e por nada. Por cada hora e por cada
segundo. Obrigada por, às vezes, ser tão difícil, que isso torna nossa
experiência ainda mais prenha de luz e oportunidade de crescimento
recíproco.


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